O subsecretário de Administração Prisional, Antônio de Padova Marchi Junior, participou, durante duas horas e meia, nesta terça-feira (30.06), de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para falar sobre o uso da tornozeleira eletrônica no Estado. Segundo Padova, é do interesse da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) que a Justiça tenha confiança no uso da monitoração eletrônica de presos. Para isso, afirmou o subsecretário, todos os esforços estão sendo realizados pela gestão atual da Seds para aparelhamento da Unidade Gestora de Monitoração (UGME).

Segundo o subsecretário, o monitoramento eletrônico é uma realidade e já está sendo aplicado em outros estados da Federação como forma de combater a superlotação no sistema prisional.  “No campo da execução penal, estamos debatendo com o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Defensoria Pública a melhor maneira de utilizar este equipamento”, disse.  
O diretor da UGME Wadson Timo Abreu, que também participou da audiência pública, explicou aos deputados o funcionamento do equipamento e os procedimentos tomados pela Unidade gestora quando um sentenciado em regime de monitoração eletrônica descumpre a regra estabelecida pela Justiça.

De acordo com o diretor, como forma de aprimorar a fiscalização dos monitorados, a partir desta semana, a UGME passou a adotar uma nova estratégia. “Quando o sistema detecta violação do equipamento, uma equipe de fiscalização formada por agentes de segurança penitenciária está indo ao local indicado no sistema para fazer a inspeção e colher informação. Caso o preso seja apanhado descumprindo a regra, os agentes acionam a Polícia Militar, que fará a condução do detento”, disse.