Beatriz Fabiana Teixeira e Luzia Rodrigues dos Santos, conhecida como “Michele” e “Fernanda”, de 32 anos; Marcos Ricardo Teixeira, conhecido como “Fernando”, de 35; Mauro da Silva Gotti Ferraz, 26 anos; Márcia Ferreira Miguel de Oliveira, 33; e Igor Ferreira, o “Boy”, de 29, foram presos no dia 11 de março durante operação “Abaíte”, deflagrada pela 2ª Delegacia Antidrogas.

As prisões são resultado de uma investigação iniciada em 24 de outubro de 2008, com o objetivo de identificar traficantes que adquiriam grande volume de drogas, principalmente crack e cocaína, para posterior distribuição em várias regiões de Belo Horizonte como no Aglomerado Pedreira Padro Lopes, Vila Sumaré e Alto Vera Cruz, além das cidades de Contagem, Ibirité e Betim, na Região Metropolitana. De acordo com o inspetor Gilbeto Bracelares, estima-se que volume da droga distribuído mensalmente chegaria a, aproximadamente, 50 quilos de cocaína, 50 quilos de crack e 500 quilos de maconha.

Durante a operação foram detidos em uma residência localizada no Bairro Santa Amélia, na Região Norte de Belo Horizonte, Marcos Teixeira, que já havia sido preso por latrocínio, roubo, porte ilegal, arma de fogo, entre outros crimes, e sua companheira Luzia dos Santos, responsáveis pela estocagem da droga; além de Igor Pereira, responsável pela contabilidade da quadrilha; Mauro Ferraz, Márcia Oliveira e Beatriz Teixeira.

Ainda no local os policiais apreenderam 25 quilos de crack, 15 quilos de cocaína, 113 quilos de maconha, 390 gramas de haxixe, corresponde a um valor aproximado de R$ 500 mil, um veículo Ford Ecosport, dois Chevrolet Astra, um Fiat Strada e uma motocicleta Honda Titan, usados no transporte da droga, dois revólveres calibre .38, uma pistola calibre.765, várias munições de diversos calibres, além de R$ 2,2 mil em dinheiro. Segundo as investigações, o imóvel era alugado por Marcos no valor de R$ 1 mil.

Em outro imóvel localizado no Bairro Lindéia, na Região do Barreiro, Igor Ferreira foi preso com uma máquina de contar células monetárias. O suspeito agia como “office boy do tráfico”, recolhendo o dinheiro dos traficantes de Belo Horizonte e Região Metropolitana e repassando aos fornecedores.

As investigações revelaram ainda que as drogas apreendidas eram provenientes de cidades localizadas no Triângulo Mineiro, região conhecida como parte da rota do tráfico estadual e interestadual. Para o inspetor Bracelares, mais uma vez a Polícia Civil mineira cumpriu o seu papel constitucional, desarticulando esse segmento do tráfico liderado por criminosos que insistem em desafiar a justiça com a venda de drogas que, atualmente, age como catalisador no índice de violência e criminalidade no estado.

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 Fonte: Assessoria de Imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais – 23/03/2009

Crédito Foto: PCMG

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