As aulas tiveram início e julho do ano passado em BH, Santa Luzia, Contagem, Betim e Ribeirão das Neves. Além de policiais militares, policiais civis, bombeiros e guardas municipais, participaram do curso também membros da comunidade, principalmente pessoas que fazem parte de Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consep). Para a coordenadora do Projeto Mediar, da Polícia Civil, Letícia Gamboge, essa foi a grande inovação do curso, contribuindo para a aproximação entre a comunidade e as forças policiais.

Como gerente do Projeto Estruturador de Avaliação e Qualidade, da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), José Francisco da Silva, destaca que a participação da comunidade é fundamental para o desenvolvimento da política. “Sem a comunidade é impossível levar qualquer política que tenha como base a prevenção. Não se concebe, hoje, ações de uma polícia moderna e cidadã sem essa participação”, avalia.

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Parceria

O curso de Polícia Comunitária é desenvolvido metodologicamente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e, por meio do Acordo de Cooperação Técnica, é executado pela Subsecretaria de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social e pela Diretoria de Integração de Ensino e Pesquisa. O objetivo é a familiarização com a filosofia de Polícia Comunitária, proporcionando uma nova parceria entre a população e as instituições de Defesa Social.

Para o subchefe do Estado Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel José Anísio de Moura, a integração com a comunidade é um viés novo, mas extremamente importante. “É a evidenciação de que somos pessoas, trabalhamos com pessoas e para as pessoas. O policiamento comunitário está na essência da formação dos nossos policiais militares. É básica e necessária para todos nós, do soldado ao coronel”, conclui.

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