Os presos receberão, além do certificado, uma bolsa de R$ 100 por mês e a remição de um dia da pena a cada 12 horas de estudo. Segundo o diretor de atendimento e ressocialização da unidade, Márcio Torres, a iniciativa ajuda os detentos no processo de ressocialização, “fortalecendo os pilares da autoestima e preparando-os para o mercado de trabalho”.

De acordo com as determinações exigidas pelo ProJovem, participam do projeto detentos entre 18 e 29 anos que possuem o primeiro grau completo, CPF ativo, RG, carteira de trabalho e tenham sido aprovados pela Comissão Técnica de Classificação (CTC), que avalia se o preso está apto a frequentar o curso através de uma análise de perfil. Além disso, a frequência e o bom rendimento são obrigatórios: “O detento tem que demostrar interesse e produtividade”, afirma Márcio. Samuel Coutinho cumpre todos os requisitos exigidos e agora, que já está frequentando as aulas, agradece a oportunidade: “O curso me valoriza como pessoa e eu terei um diploma que poderá me ajudar a arrumar um trabalho”.

Expectativa

O curso, que tem a duração de seis meses, está previsto para acabar em fevereiro do ano que vem, totalizando, ao final, 350 horas de estudo. Depois disso, o presídio pretende ministras aulas de fibra de bananeira, ensinando os detentos a fazer artesanato. As atividades acontecem em uma tenda doada pelo Conselho Comunitário Carcerária, a Corregedoria Penitenciária e a Defensoria Pública.

 

Crédito foto: Divulgação Seds

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