A defensora pública Emília Castilho assumiu nesta quarta-feira, 30, a Subsecretaria de Humanização do Atendimento da Secretaria de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais (SEAP), durante solenidade na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Com a missão de promover a humanização do atendimento e a inclusão social dos indivíduos privados de liberdade, a subsecretária afirma que “o desafio é grande; mas a vontade de realizar um bom trabalho é ainda maior”.

 Secretário Francisco Kupidlowski e Emília Castilho wg

Emília é conhecida pela seriedade e dedicação. Formada pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, com especialização em direito civil na Université Panthéon-Assas/Paris II, a belorizontina atuou como advogada e defensora pública em Maceió e Minas Gerais, assumindo nesse último a titularidade da Defensoria Pública Especializada da Infância e Juventude – Ato Infracional.

Para o secretário de Estado de Administração Prisional Francisco Kupidlowski, a expertise de Emília irá aprimorar a humanização do sistema prisional – uma das metas de sua gestão. “Se hoje temos 300 instituições parceiras e mais de 14mil presos trabalhando, o objetivo é ampliar ainda mais esses números”, destaca Kupidlowski.

A cerimônia de posse contou também com a presença do secretário adjunto de Administração Prisional Robson Silva, do chefe de Gabinete da SEAP major Edmar Assis, do subsecretário de Segurança Prisional Washington Clark, do subsecretário de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia Wilson Gomes, da corregedora da SEAP Katiúcia Fernandes e do subdefensor público-geral de Minas Gerais Wagner Lima.

Trabalho

Atualmente há 14.191 presos trabalhando enquanto cumprem pena nas unidades prisionais mineiras. Pelo trabalho, eles recebem remição de pena – a cada três dias trabalhados, um a menos na sentença. Desse total, cerca de 4.500 são remunerados.

Estudo

Aproximadamente 8.000 detentos cursam a educação básica (ensino fundamental e médio) nas 119 escolas estaduais e municipais, instaladas dentro das unidades prisionais. Além disso, 271 reclusos estão matriculados no ensino superior.

Ressocialização

O estudo e a profissionalização colaboram com o processo de ressocialização para que, ao findar da pena, o egresso do sistema prisional possa retornar ao convívio da sociedade com condições dignas de entrar para o mercado trabalho.

 

Por Dayana Silva

Fotos: Gil Leonardi/Imprensa MG

 

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