O agente de segurança penitenciário, Carlos Eduardo Garcia de Paula, foi parabenizado pelo secretário de Estado de Administração Prisional, Francisco Kupidlowski, pela criação do emblema da SEAP, que também será usado no estandarte. Ambos foram devidamente regulamentados e seguiram critérios técnicos. Para o secretário de Administração Prisional, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações de valorização dos servidores. “Eles ajudam a consolidar uma identidade do Sistema Prisional mineiro”, destaca.

Carlos Eduardo trabalhou como agente penitenciário contratado de 2002 a 2014. Passou no concurso público de 2012 e tomou posse dois anos depois, no mês de agosto. Atuou no Presídio José Abranches Gonçalves, na Penitenciária José Maria Alkimin e no Presídio Antônio Dutra Ladeira. Todos em Ribeirão das Neves. Hoje, ele está na Diretoria de Prevenção e Apoio Operacional, cursa o 8º período de Direito, é casado e tem dois filhos.

Autodidata

Carlos Eduardo nasceu em Resplendor e foi para Governador Valadares ainda menino. Aos 17 anos, descobriu o Corel Draw e se apaixonou pelo design gráfico. Na cidade, estagiou em uma agência de publicidade, mesmo sem estar matriculado em nenhum curso da área. A vaga foi conquistada com o seu portfólio. “Foi um processo de reconstrução e desconstrução ao mesmo tempo. Eu tinha como missão criar uma imagem mais limpa e simples, preservando de alguma forma o emblema criado por mim, em 2003, e que era usado em muitas unidades prisionais”, explica o agente penitenciário.

Uma comissão da Secretaria avaliou nove opções de emblemas apresentados por Carlos Eduardo. O escolhido tem a inscrição “Sistema Prisional”, além de um escudo que contém o brasão do Estado de Minas Gerais envolto por folhas de oliveira, galhos de café e a sigla da SEAP.

Os ramos de oliveira simbolizam a paz e fazem alusão aos Direitos Humanos. No contexto da Administração Prisional, eles representam o tratamento dispensado aos indivíduos privados de liberdade com base no atendimento humanizado que busca a reintegração social dos presos.


Por Bernardo Carneiro

Enviar para impressão