O subsecretário de Administração Prisional, Genilson Ribeiro Zeferino, reforçou, durante o encontro, a determinação de que visitantes que apresentem sintomas de síndrome gripal (febre, tosse ou dor de garganta) sejam orientados a não entrar na unidade prisional, resguardando um período mínimo de sete dias para retorno. “Também recomendamos a restrição de visitas às gestantes privadas de liberdade, por se tratar de um grupo de risco”, ressaltou.
São sintomas da Influenza A ocorrência de febre alta (acima de 38º) e repentina acompanhada de tosse, dor de cabeça, de garganta, dores musculares e dificuldade respiratória. Trata-se de uma doença respiratória aguda. O vírus é transmitido de pessoa a pessoa, por meio da tosse, do espirro ou do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Especialista em pneumologia sanitária e membro do Comitê de Enfrentamento à Influenza A da SES, o médico Aílton Cesário Alves Júnior pediu atenção dos diretores a qualquer sinal desses sintomas. “É preciso estar alerta e fazer um encaminhamento rápido ao departamento de saúde da unidade ou ao serviço de urgência mais próximo, para que um profissional de saúde faça a avaliação do quadro”, disse.
Para evitar o contágio, agentes penitenciários e visitantes têm feito uso de máscaras cirúrgicas comuns e a higienização das mãos com álcool gel. “Por se tratar de um vírus novo, à medida que o conhecemos melhor mudam as estratégias de combate, prevenção e recomendações”, explicou a técnica da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade da Secretaria de Saúde, Mariana Alencar Sales. Em virtude dessas alterações constantes, ficou definido na reunião que os membros do comitê farão encontros periódicos de acordo com a necessidade e demanda das unidades prisionais.
Além das máscaras, do uso de álcool gel e das restrições a visitantes com sintomas de gripe, também está restrita a entrada de gestantes e crianças menores de dois anos em todas as unidades. “Embora restrinjam e modifiquem momentaneamente o dia-a-dia da unidade prisional, é importante que fique claro que todas as medidas adotadas são para resguardar a saúde dos funcionários e detentos”, afirmou o subsecretário.
Amanhã (27/08), os integrantes das equipes de saúde das unidades prisionais participam de videoconferências nas sedes das gerências regionais de saúde das quais seus municípios fazem parte. Nessas videoconferências, será discutido o impacto da pandemia e expostas técnicas de manejo clínico em casos de funcionários ou detentos que apresentem sintomas de síndrome gripal. Equipes das unidades prisionais da Capital e RMBH devem dirigir-se à Gerência Regional de Saúde de Belo Horizonte, localizada na Avenida Afonso Pena, 2.300.
O subsecretário solicitou aos diretores um relatório detalhado, informando a existência de gestantes e de pessoas (agentes ou detentos) que apresentem quaisquer sintomas de gripe ou resfriado. O documento deverá ser apresentado na próxima semana, quando haverá nova reunião entre Suapi e membros do comitê.
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