Através da parceria, o Banco do Brasil cedeu equipamentos de
informática, mobiliários e livros técnicos jurídicos para a
estruturação do escritório central do Mutirão, onde está sendo feito o
trabalho de avaliação do histórico judicial dos cidadãos detidos em
delegacias e Seccionais da Polícia Civil em Belo Horizonte. O
escritório central do Mutirão funciona no edifício da Defensoria
Pública Estadual, rua Rio Grande do Sul, 604.
Para o secretário adjunto de Defesa Social, Luiz Flávio Sapori,
presente à assinatura do Termo, esta parceria representa a
transformação de idéias em ações concretas, “um dos maiores desafios da
segurança pública, de uma forma geral, é transformar as idéias, que são
muitas, em ações práticas. E o Mutirão de Execução Penal é uma destas
idéias e sua eficácia se dá exatamente pelo envolvimento de várias
instituições”.
O Mutirão de Execução Penal é uma atividade conjunta entre a Secretaria
de Defesa Social, Polícia Civil, Defensoria Pública, Ministério Público
Estadual, Tribunal de Justiça de Minas Gerias, Ordem dos Advogados do
Brasil – Seção Minas Gerais e diversas Faculdades de Direito do Estado.
A coordenação dos trabalhos está a cargo da Dafensoria Pública e o
desenvolvimento das ações na esfera judicial está sendo feita por
profissionais e estagiários selecionados entre as instituições de
ensino envolvidas.
Além do aspecto humanitário do projeto, as instituições envolvidas com
o Mutirão de Execução Penal têm a expectativa de que o trabalho resulte
na redução do problema de superlotação nas delegacias e seccionais da
cidade, já que por meio da revisão e da análise da situação jurídica
dos cidadãos detidos em dependências da Polícia Civil, existe a
possibilidade do Mutirão identificar e corrigir possíveis falhas nos
processos, bem como possíveis benefícios previstos em Lei.