Atingido por rebelião em fevereiro de 2015, o Presídio de Lagoa Prata, no Território Oeste, já opera com alas completamente reformadas e 135 vagas, 23 a mais do que antes. O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), investiu R$110 mil na recuperação da unidade, que contou com o trabalho de cinco detentos do próprio presídio e de três do Centro de Reintegração Social (CRS) da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) local.

Graças à Vara de Execuções Penais da Justiça de Lagoa da Prata, o estabelecimento prisional foi entregue com melhorias importantes, principalmente de segurança. Foram R$ 80 mil originários de penas de prestação pecuniária investidos em sistema de videomonitramento, construção de guarita, grades de contenção e novas camas.

Para conhecer as benfeitorias, o chefe de gabinete da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Seds, Zuley Jacinto de Souza, visitou o presídio no último dia 08, acompanhado do juiz da VEP de Lagoa da Prata, Aloysio Libano de Paula. Na ocasião, o magistrado observou que a liberação da verba foi fruto da relação de confiança entre o Judiciário e a direção da unidade. “São profissionais competentes, que sabem como conduzir obras em uma área de segurança e cumprem os prazos”, destacou.

Já o chefe de gabinete da Suapi, Zuley Jacinto de Souza, destacou que, em Lagoa da Prata, o bom relacionamento se estende ao Ministério Público, que defendeu a liberação dos recursos para a unidade.

Segurança externa

O setor privado também deu uma contribuição importante para melhorar o Presídio de Lagoa da Prata depois da rebelião. A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) doou 40 metros lineares de trilhos, que foram instalados ao redor da unidade prisional para proteger a muralha de eventuais colisões de veículos pesados, como caminhões e ônibus. O presídio está encravado no núcleo urbano do município.


Texto e fotos: Bernardo Carneiro

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