Nos últimos dois anos em que houve Carnaval, os registros de acidentes de trânsito com e sem vítimas caíram. Em Minas Gerais, foram registrados 4.956 casos em 2020, e 4.733 em 2023. Para que esses números continuem diminuindo, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) coordenou uma ação integrada com as forças de segurança e órgãos de trânsito nesta quarta-feira (07/02). Quem passou pela Praça da Savassi, em Belo Horizonte, foi surpreendido por uma blitz educativa para conscientização e prevenção de acidentes de trânsito durante o feriado.
Para chamar ainda mais atenção de quem passava pela praça, o bloco de percussão Querubloco e a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar fizeram apresentações musicais durante todo o evento. Além disso, três ambientes foram criados para simular perigos de trânsito, como a condução sob efeito de bebidas alcóolicas e drogas, falta do cinto de segurança e alta velocidade. O Corpo de Bombeiros também demonstrou como é feito um resgate de vítimas de acidentes e atraiu muitos olhares reflexivos.
A gerente de vendas Naiara Almeida, de 29 anos, passou pelas simulações e contou que foi profundamente impactada. “Sabemos dos riscos da direção perigosa, mas quando temos um contato mais próximo, vemos exemplos como esses, com certeza ficamos mais pensativos. Muito importante essa conscientização, ainda mais no período do Carnaval”, disse.
Durante o Carnaval, os órgãos de segurança e de trânsito continuarão trabalhando para minimizar acidentes e assegurar o bem-estar de todos os foliões com ações preventivas e repressivas em todos os municípios de Minas Gerais. Na blitz desta quarta-feira, estiveram presentes, em parceria com a Sejusp, a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais, Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, BHTrans, Sest/Senat, Centro de Ensino Técnico de Trânsito e Observatório Nacional de Segurança Viária, além da Polícia Penal e da Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo.
Texto: Letícia Lopes de Souza
Fotos: Tiago Ciccarini