Com mais de dois milhões de chamadas e 100 mil denúncias recebidas, o Disque Denúncia Unificado (181) chegou às cidades de Pouso Alegre e Lavras, no Sul do Estado, nesta quinta-feira (10). As solenidades aconteceram no auditório da Fiemg e do Sesi, respectivamente. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e o Instituto Minas pela Paz (IMPP).
A superintendente de Integração do Sistema de Defesa Social, Geórgia Ribeiro Rocha, ressaltou que a ferramenta representa mais que um canal de comunicação entre as corporações e a comunidade, na medida em que a disponibilização da linha telefônica 181 efetiva o conceito de segurança cidadã com a participação da sociedade, contribuindo para a diminuição da criminalidade e da violência.
Para o coordenador do Disque Denúncia pelo IMPP, Maurílio Pedrosa, o DDU tem demonstrado resultados expressivos, o que confirma a importância do serviço prestado. “Com o lançamento nestas duas cidades concluímos a primeira etapa de expansão do 181 nas Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) em 2009. Em 2010, a intenção é a de que o serviço esteja disponível para todo o Estado”, relatou.
Sobre o DDU
O Disque Denúncia é um sistema unificado das corporações da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, que vem registrando excelentes resultados no combate à criminalidade durante os 25 meses de atuação nos 34 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH/MG). Lançada em novembro de 2007, a linha 181 começou a ser expandida para cidades do interior de Minas Gerais em abril. Hoje, já contam com o serviço os municípios de Uberaba, Uberlândia, Montes Claros, Governador Valadares, Juiz de Fora, Divinópolis, Ipatinga, Barbacena, Curvelo, Unaí, Teófilo Otoni e, agora, Pouso Alegre e Lavras.
O objetivo é abrir um canal de comunicação direta com a sociedade para que os cidadãos possam encaminhar denúncias anônimas de crimes e sinistros, contribuindo com o trabalho das forças policiais e do Corpo de Bombeiros. As chamadas preservam a identidade do denunciante, não permitindo a identificação do número do telefone de onde a ligação está sendo gerada. Esse mecanismo garante o sigilo absoluto do denunciante, que também não precisa se identificar. No ato da denúncia, a pessoa recebe uma senha, por meio da qual pode acompanhar o resultado das investigações.