O Corpo de Bombeiros Militar alerta a população sobre os riscos eminentes de afogamento em piscinas, rios, açudes, cascatas e barragens em todo o Estado, decorrentes da onda de calor que atinge Minas Gerais.

O afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.

Os sinais e sintomas observados em situações de afogamento são: hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Existem casos especiais que podem existir apnéia (parada respiratória), ou uma parada cárdio-respiratória.

Dicas e orientações para se evitar afogamentos

• Evite nadar sozinho;
• Não tome bebida alcoólica antes de entrar na água;
• Não se afaste da margem;
• Não salte de locais elevados para dentro da água;
• Não tente salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
• Prefira lançar flutuadores para salvar pessoas, ao invés da ação corpo a corpo;
• Identifique, nas proximidades, a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
• Evite brincadeiras de mau gosto ("caldos", "trotes", "saltos");
• Acate as orientações dos Bombeiros ou dos Salva-vidas;
• Não abuse, se aventurando perigosamente;
• Não deixe as crianças sozinhas;
• Evite navegar com carga em excesso;
• Só deixe entrar na embarcação pessoas usando coletes salva-vidas;
• Somente conduza embarcações se for habilitado para tal. 

Nas Piscinas

• Nunca perca a(s) criança(s) de vista e indique a ela(s) onde devem tomar banho;
• Quando a piscina estiver fora de uso, providencie que seja cercada com tela e coberta com rede. Essas medidas visam a evitar acidentes com crianças;
• Objetos como bóias e brinquedos nunca devem ser deixados no interior ou na beira da piscina, pois podem chamar a atenção das crianças;
• Nunca deixe crianças sozinhas em piscinas.

Nos Rios, Açudes, Cascatas e Barragens

• Depois das refeições, espere pelo menos três horas para entrar na água;
• Se não conhece o local e não sabe nadar, fique fora da água;
• Não entre em água fria com o corpo muito quente;
• Não tente atravessar de uma margem a outra;
• Evite brincadeiras como simulações de afogamento;
• Siga as placas de orientação sobre os perigos dos balneários;
• Em rios: observe a correnteza, os buracos e galhos submersos;
• Em açudes e barragens: verifique a profundidade, os galhos e lodo no fundo;
• Em cascatas: observe a profundidade, as pedras e água. A baixa temperatura da água pode provocar choques térmicos.

Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional - BM/5