Cerca de duzentas pessoas, entre integrantes de órgãos executivos de trânsito e sociedade civil organizada, participaram, nesta segunda-feira (23.11), no auditório da Prefeitura de Belo Horizonte, do 14º Encontro das Juntas Administrativas  de  Recursos de Infrações (Jaris) do Estado de Minas Gerais. Além de compartilhar as experiências e os procedimentos adotados pelos munícipios integrados, o evento também teve como objetivo expandir o conhecimento, uniformizar as informações que dizem respeito ao Direito Adminstrativo e à Legislação de Trânsito, além de estreitar as relações entre os participantes.


Com o tema “Da Dimensão Conceitual da Educação no Trânsito”, o chefe do Departamento de Trânsito de Minas (Detran/MG), Oliveira Santiago Maciel, abriu os debates. Segundo ele, além de despertar uma reflexão para que as atividades da Junta Administrativa saiam da especialidade restritiva da atuação, o encontro é uma oportunidade para que a questão da educação do trânsito ganhe mais espaço. “Na prática, significa que os membros das Jaris trabalharão como educadores, atuando na mudança de comportamento da sociedade”, disse.


O secretário de Estado de Defesa Social e presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran/MG), Maurício Campos Júnior, destacou a importância da “conversa” entre os órgãos de trânsito. Campos ressaltou que, a partir dessa interlocução, é possível encontrar subsídios orientadores para a boa política na área de trânsito. “Minas Gerais tem trabalhado com atenção para diminuir o número de acidentes, criando políticas de educação e orientação e empreendendo maior rigor em relação à capacitação dos condutores”, declarou.


A Jari é um órgão colegiado, integrante do Sistema Nacional de Trânsito, previsto no Código de Trânsito Brasileiro, responsável pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades impostas pelos órgãos ou entidades executivas de trânsito.  

 

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