Minas Gerais apresentou redução de 14% no número de explosões de caixas eletrônicos no primeiro trimestre desse ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 126 ocorrências de janeiro a março de 2013 contra 108nos primeiros três meses de 2014. 

A redução dos números aconteceu tanto em Belo Horizonte quanto no interior do Estado, que concentra a maior quantidade de ocorrências. Na capital foram apenas dois registros entre janeiro e março deste ano, enquanto no ano passado os três primeiros meses do ano somavam 10. A queda é de 80%. Já no restante de Minas Gerais, os números passaram de 116 no primeiro trimestre de 2013 para 106 no mesmo período deste ano, uma redução de 9%.

Para o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, a queda nos índices é reflexo do trabalho preventivo e repressivo das Polícias Civil e Militar, além da parceria com órgãos como o Exército e a Polícia Rodoviária Federal para fiscalização de estradas e mineradoras. “Temos conseguido realizar diversas operações integradas, que têm demonstrado resultados muito positivos na apreensão de armas, explosivos e drogas e, também, no cumprimento de mandados de prisão”, afirmou.

Integração das forças de segurança reduz incidência de crimes  Crédito: Renato Cobucci

O secretário ressalta a importância das operações Divisas Seguras, coordenadas pela Secretaria de Defesa Social e realizadas em parceria com as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Receita Estadual, a Receita Federal, o Ministério Público, a Polícia Rodoviária Federal e os Estados de São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Mato Grosso.  O objetivo é impedir a entrada de veículos roubados, explosivos, armas, drogas e outros materiais ilícitos em todas as regiões de Minas Gerais. Somente nestas operações já foram apreendidos 300 quilos de material explosivo e três bobinas de cordel detonante.

Destaques

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a redução das ocorrências de explosão de caixas eletrônicos foi de 65%, passando de 26 registros de janeiro a março de 2013 para 9 no mesmo período de 2014.

Também merecem destaque as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Barbacena, Pouso Alegre e Ipatinga, que apresentaram redução de 100%, 75% e 41% nas ocorrências, respectivamente. As Risps de Curvelo e Poços de Caldas também tiveram redução de 25% nos índices.

A 9ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), com sede em Uberlândia, que tradicionalmente era uma das mais atingidas pelo crime de explosão, completou, na semana passada, um mês sem registros. Para o comandante-geral da 9ª Risp, coronel Volnei Marques, a queda nos índices deve-se ao trabalho de inteligência realizado, que leva à prisão de envolvidos e à apreensão de artefatos utilizados para a prática criminosa. “Temos um grupo de inteligência formado por dois policiais civis, dois policiais militares e um policial federal, que fazem estudos e levantamentos e, por isso, chegamos aos bons resultados”, afirmou.

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