Ao lado do secretário de Cultura, Paulo Brant, e do vice-presidente do Banco do Brasil, Robson Braga, e do superintendente estadual do banco, Tércio Luiz Pascoal, jovens e crianças, artistas e arquitetos, além de servidores do Estado, deram um abraço simbólico no edifício, construído em 1926, que será transformado em importante espaço de cultura e entretenimento para a cidade.
Durante a solenidade, as crianças se divertiram, ao redor do Coreto, ao lado de estátuas vivas e do grupo de circo Trampulim, um verdadeiro retrato do que acontecerá quando todo o Circuito Cultural Praça da Liberdade estiver concluído. O secretário de Cultura, Paulo Brant, destacou a importância do Circuito Cultural Praça da Liberdade para toda a sociedade mineira. Segundo ele, Belo Horizonte será a porta de entrada da cultura de Minas.
“Vai ser um grande marco para Belo Horizonte. A capital precisa ser o pólo cultural de Minas, que ainda não é. Então, acho que esse circuito pode ser o veículo de transformação de Belo Horizonte na grande porta de entrada da cultura de Minas Gerais. Agora ele está ganhando concretude, e os impactos já começam a se fazer sentir”, afirmou.
Além do Centro Cultural Banco do Brasil, o Circuito é formado por outros quatro espaços voltados à arte e cultura implantados pelo Governo do Estado em parceria com a iniciativa privada. São eles: o Museu das Minas e do Metal, em implantação no antigo prédio da Secretaria de Educação, com patrocínio da EBX Investimentos; o Espaço do Conhecimento, localizado no antigo prédio da UEMG, com patrocínio da TIM e UFMG; o Memorial de Minas Gerais, em implantação no prédio da Secretaria da Fazenda, com patrocínio da Vale e o Centro de Arte Popular, no prédio do Hospital São Tarcísio, com patrocínio da Cemig.
Ainda integram o complexo cultural, outros quatro espaços públicos que passaram por recente processo de revitalização: o Palácio da Liberdade, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Arquivo Público Mineiro e o Museu Mineiro. Os prédios das secretarias de Obras e de Cultura também fazem parte do circuito, mas ainda não tem funções definidas.
Grandes exposições
O Circuito Cultural Banco do Brasil é um dos principais espaços de cultura do país voltados para grandes exposições e apresentações artísticas. Atualmente, existem unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. As obras de restauração e adaptação do prédio para a unidade de Belo Horizonte consumirão R$ 21 milhões, recursos gastos com mobiliário, iluminação, instrumentos musicais e programação.
O CCBB Belo Horizonte terá teatro com 300 lugares, seis salas de exposição, cafeteria, sala de programa educativo, sala multimeios, loja de produtos culturais e área administrativa. No total são 12 mil metros quadrados de área construída, o que coloca o CCBB BH entre os maiores do país.
O superintendente estadual do Banco do Brasil, Tércio Luiz Pascoal, afirmou o Centro Cultural colocará a capital mineira no circuito internacional de cultura. Segundo ele, todo o espaço será concluído em 2011, mas em março do próximo ano, algumas atividades já poderão ser realizadas no local. O projeto de restauração arquitetônica e artística será de responsabilidade do arquiteto Flávio Grillo, sendo que o projeto arquitetônico é assinado por Eneida Bretas e Jayme Wesley de Lima. As obras, previstas para ser concluídas em 2011, serão acompanhadas pelo IEPHA-MG.
“Quando ele estiver em pleno funcionamento, vamos colocar Belo Horizonte e Minas Gerais no circuito cultural internacional. Assim como já existem hoje centros culturais do Banco do Brasil em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília. E Minas, por ter uma peculiaridade muito forte na questão de cultura, vai se tornar o maior, o centro cultural mais importante do Brasil. Não só shows, mas exposições, mostras, artes plásticas, sessão de teatro, cinema, ou seja, é todo um aspecto de informação cultural em disponibilização para a sociedade mineira”, afirmou.
Crédito: Wellington Pedro/Imprensa MG
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