O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Defesa Social e pela Secretaria Estadual de Educação para estimular a arte nas suas mais diversas manifestações, despertar talentos e contribuir para a socialização e cidadania.
Peças de teatro, coral, shows musicais de flauta e violão, artesanato e artes plásticas fizeram parte da programação da mostra, que teve a participação de escolas estaduais localizadas nas seguintes unidades prisionais: Antônio Dutra Ladeira, José Abranches Gonçalves, José Maria Alkmim, Vespasiano e o Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, além dos adolescentes que cumprem medida no Centro Socioeducativo de Justinópolis
A superintendente de atendimento ao preso da Subsecretaria de Administração Prisional, Camila Oliveira, considera fundamental a parceria das duas secretarias e acredita que “o ensino nas escolas das unidades prisionais acontece de forma efetiva e de qualidade”.
Vidas recicladas
“A arte transforma, dá forças e cria esperanças para aproximadamente 90 alunas da nossa escola”, disse a diretora geral da escola da Penitenciária José Abranches Gonçalves, Raimunda Maria Veloso, em meio à literatura de cordel, pinturas em cerâmica, bijuterias e oratórios feitos de jornal. A supervisora da escola, Rita de Cássia Rocha Rodrigues, explica que a produção da literatura de cordel é um ótimo exemplo das possiblidades de ressocialização com a arte. “Elas refletem sobre suas histórias de vida e assuntos polêmicos, além de executarem todo o processo do cordel”.
Crédito foto: arquivo Seds