Uma ação de gestão que busca acompanhar e priorizar inquéritos, mandados, prisões e outras intervenções com resultados na segurança de alvos recorrentes de roubos. Assim trabalha, há cerca de três meses, o Grupo de Intervenção Estratégica de Enfrentamento a Roubos (GIE-R), composto por representantes da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).

O grupo tem o objetivo, ainda, de fomentar e planejar a realização de operações conjuntas no combate a este tipo de crime, bem como realizar o compartilhamento de informações e o levantamento de dados para a identificação de pessoas ou grupos que já estão sendo monitorados. Até o momento, dos 28 alvos eleitos como prioritários pelo GIE-R, um quarto já está atrás das grades.
Inicialmente o trabalho do GIE-R acontece em Belo Horizonte. A assinatura da resolução conjunta que determina sua atuação aconteceu em maio. Mas a expectativa é de que o grupo estenda a sua atuação para a Região Metropolitana da capital e para outros municípios com elevado índice de roubo no Estado.

Para a coordenadora do grupo, a promotora de Justiça Paula Ayres Lima, o destaque do GIE-R é a possibilidade de atuação interinstitucional com a finalidade comum. “As ações acontecem de forma célere e eficaz. As reuniões são quinzenais e isso possibilita um trabalho mais efetivo e em conjunto”, disse a promotora do Ministério Público de Minas Gerais.
Já a subsecretária de Políticas de Prevenção à Criminalidade da Sesp, Andreza Rafaela Gomes, que representa a pasta no Grupo de Intervenção, faz questão de destacar que as ações realizadas possibilitam a troca rápida de informações entre as instituições e dão celeridade às intervenções sobre os alvos monitorados.

“Desde dezembro, representantes das instituições que compõem o grupo já se reúnem para alinhar a metodologia que é adotada no GIE-R. Nós já trabalhamos efetivamente na identificação de alguns alvos que são recorrentes no crime de roubo. Por meio das informações que chegam ao grupo é possível fazer uma leitura qualificada do cenário desta prática criminal e fazer o encaminhamento das ações de prevenção em tempo hábil.”