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Haverá repasse de recursos da Seds, com contrapartida da prefeitura de 10% do valor total do convênio. A superintendente de prevenção à criminalidade da Seds, Fabiana de Lima Leite, acredita que este será um importante passo e que poderá trazer bons resultados para o público destinatário. 

 

No entanto, reconhece que a novidade impõe um “desafio”, uma vez que as prefeituras não têm trajetória de gestão de políticas de prevenção social à criminalidade. “O que está sendo proposto é uma inovação e exigirá um aprendizado extenso de ambas as partes”, alerta. Pensando nesta preparação é que foi realizado nos dias 12 e 13 de novembro na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Betim, o seminário “A Participação do Município na Política de Prevenção Social à Criminalidade”, com as presenças da deputada estadual , Maria Tereza Lara, do superintendente de segurança pública de Betim, Luciano Novaes, além de representantes das Polícia Civil, Militar, da guarda municipal, do Judiciário, da Defensoria Pública e dos programas de prevenção à criminalidade da Seds.

Fabiana explica que o evento foi, na verdade, o início de uma capacitação técnica dos gerentes ligados à política de segurança e prevenção social da prefeitura de Betim.  Também foi feita uma apresentação metodológica das políticas sociais da administração local com o objetivo de que haja uma melhor articulação para o atendimento dos diversos tipos de público. “Nossa expectativa é de que a política se torne mais efetiva com a melhora da articulação. A Prefeitura vai abrigar as equipes técnicas e as oficinas do Fica Vivo. As que já existem vão ser incorporadas pelo projeto. Mesmo durante a transição, não haverá descontinuidade da política de prevenção”, ressaltou.

A prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara,  disse que a capacitação em si é muito importante porque a co-gestão já começará  de forma profissional “sintonizada com a responsável maior pela condução do convênio, que é a Seds”. Disse ainda que sua administração se dispôs a aceitar o desafio de ser pioneiro nesta iniciativa de co-gestão por acreditar que o trabalho oferecerá ganhos significativos para a cidade, em especial para as regiões onde são registrados os mais altos índices de criminalidade. “Já há bons técnicos na cidade e existe um compromisso da Spec (Superintendência de Prevenção  à Criminalidade) da Secretaria de formar novos técnicos que residem nas próprias áreas onde onde funcionam os programas”.
    
 

 

 

 

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