O plano propõe a unificação dos bancos de dados, com a troca de informações sobre pessoas, veículos, e armamentos do crime organizado; a derrubada de fronteiras entre os estados durante as ações de investigação e prisão; e a criação do Gabinete Regional de Enfrentamento do Crime Organizado, formado pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária, Ministério Público estadual e federal e a administração penitenciária de cada um dos estados membros.

Segundo o desembargador Lúcio Urbano, a idéia de se criar um gabinete regional foi discutida em reunião do Colegiado Permanente de Secretários de Segurança Pública, no Rio de Janeiro. “O estado já assinou convênio com Brasília para levantamento das fronteiras e a proposta foi aceita por São Paulo, Rio de Janeiro e o Espírito Santo”. O secretário acredita que o trabalho integrado entre os estados deve se iniciar tão logo sejam definidos pelos seus responsáveis, “os estados já possuem seus bancos de dados, é só uma questão de entrosamento e planejamento de ações”.

Lúcio Urbano lembrou também, que o governo federal ainda não repassou ao Estado cerca de R$ 19 milhões, que deverão ser aplicados nos projetos Paz nos Estádios, Controle de Homicídios, Polícia Comunitária e também na reorganização das instituições e incrementação da gestão do conhecimento.