Na última sexta-feira (03/07) o Defensor Público-Geral, Belmar Azze Ramos, visitou as comarcas de Sete Lagoas e Paraopeba acompanhado pelo Defensor Leandro Coelho de Carvalho, assessor para assuntos jurídicos.

Em Sete Lagoas, eles foram recepcionados pelos defensores Frederico Newman Figueiredo Araújo (coordenador local), Luiz Roberto Alves, Dhebora Maria Conde Ubaldo, Nívea de Matos Lacerda, Paulo Moreira Ventura e Danielle Fróes Soares dos Santos. Eles percorreram as instalações da sede da Defensoria, uma das mais estruturadas do Estado, e se reuniram para trocar informações e experiências. “Um dos motivos que me trouxe aqui é o de agradecer o apoio que recebi dos colegas durante minha campanha para DPG. Quero também prestar contas da instituição e ouvir as reivindicações e sugestões dos defensores de Sete Lagoas”, declarou Belmar.

As reivindicações dos defensores são essencialmente focadas na falta de subsídios e promoções na carreira. Belmar Ramos explicou aos presentes a realidade da Defensoria hoje, fez um pequeno histórico de tudo que vivenciou desde que tomou posse em setembro de 2008 e destacou a importância da participação de todos para a busca de mais força e visibilidade à instituição seja através de ações sociais, estratégias de execução penal, presenças em comissões e busca de frentes parlamentares municipais. “A Casa da Cidadania (DPMG) deve trabalhar articulada com a Casa do Povo (Câmaras Municipais). Nosso compromisso é resgatar o desenvolvimento do interior e a busca de parcerias e convênio é essencial para isso acontecer”, destacou o Defensor Público-Geral.

Exemplo de dedicação e trabalho

Após a visita a Sete Lagoas, Belmar e Leandro se dirigiram à comarca de Paraopeba onde há 24 anos a Defensora Pública Maria do Carmo Figueiredo se dedica à instituição e ao atendimento da população da região. Os defensores conheceram a sala da Defensoria (localizada no 1º andar do Fórum), o promotor de justiça Flávio César de Almeida e o Juiz Geraldo Luís de Castro Nogueira. “Aqui trabalhamos todos juntos e em paz em prol dos cidadãos. Somos como uma família”, comenta a defensora.

Em Paraopeba, as maiores demandas são nas varas de família e criminal, principalmente por conta do tráfico de drogas. Um dos principais problemas que a cidade enfrenta hoje é a situação insustentável da cadeia local que, segundo os representantes do judiciário, precisa ser interditada urgentemente, pois tem para capacidade para 16 pessoas e hoje comporta aproximadamente 50 presos.

A defensora também participa do projeto Justiça Itinerante, em que realiza atendimentos à população de Cordisburgo uma vez por mês e de Araçaí uma vez a cada dois meses. “Nesses dias chego a atender uma média de 30 a 40 pessoas, a maioria da zona rural. É sempre uma festa”.

Maria do Carmo afirma que nasceu para ser defensora pública e adora o seu trabalho. “Eu venho todos os dias com alegria no coração pois faço o que gosto e sou feliz na minha profissão. O único problema é que irei me aposentar em breve e não queria abandonar os meus assistidos”.

Fonte: www.defensoriapublica.mg.gov.br

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