A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a Polícia Federal e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), deflagraram na manhã desta quarta-feira (18) o dia D da Operação Mais Fortes que o Mal, que desde o dia 1º deste mês trabalha focada no combate os crimes de abuso sexual infantojuvenil no estado, principalmente no ambiente cibernético. Ao todo foram 27 mandados de busca e apreensão cumpridos e seis prisões realizadas.
A PF cumpriu 17 mandados de busca e apreensão no estado de Minas Gerais, expedidos pelo Juízo da Justiça Federal mineira, sendo dois mandados pela Superintendência Regional sediada em Belo Horizonte, dois pela Delegacia em Divinópolis, dois pela Delegacia em Ipatinga, três pela Delegacia em Juiz de Fora, três pela Delegacia em Montes Claros, dois pela Delegacia em Uberaba, um pela Delegacia em Uberlândia e dois pela Delegacia em Varginha.
A PCMG também cumpriu, nesta data, mandados contra os mesmos crimes, só que expedidos pela Justiça Estadual mineira. Foram dez mandados, sendo nove de busca e apreensão e um de prisão, cumpridos por equipes do Departamento Estadual Investigação, Orientação e Proteção à Família e do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes.
As investigações seguirão com análises dos materiais apreendidos na data de hoje, com o fim de buscar identificar eventuais vítimas que se encontram retratadas nos arquivos de imagem e vídeo encontrados, bem como para responsabilização de todos os usuários. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, cujas penas máximas somadas podem chegar a até dez anos de prisão.
Mais Fortes que o Mal
A operação Mais Fortes que o Mal está em vigor no estado desde o dia 1º deste mês. Além das ações deste dia D, com a deflagração de cumprimentos de mandados de busca e apreensão e de prisões, outras inciativas estão sendo adotadas, como palestras em escolas estaduais com profissionais das três instituições: Sejusp, PF e PC. O objetivo das palestras é conscientizar o público infanto-juvenil sobre os perigos da navegação na internet, ambiente com muitas vulnerabilidades para essas crianças e adolescentes.
“O nosso pedido é que os pais monitorem os conteúdos que são navegados pelas crianças nos ambientes virtuais. Os pais serão sempre os nossos maiores aliados para chegarmos até os criminosos que usam o espaço virtual para o cometimento de crimes”, ponderou o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves.
Texto e fotos: Ascom Sejusp, PF e PC